Editorial
Um artigo editorial, líder (EUA) ou líder (Reino Unido), é um artigo escrito pelos editores seniores de um jornal ou revista. O artigo é frequentemente não assinado. Os principais jornais australianos e dos Estados Unidos, como o The New York Times e o The Boston Globe, freqüentemente dão aos editoriais o título de "opinião".
Os editoriais também podem ter a forma de um desenho animado.
Os editores decidem sobre quais assuntos seus leitores vão querer saber a opinião do jornal.
Os editoriais são geralmente publicados em uma página especial, chamada página editorial. Isto freqüentemente apresenta cartas de membros do público para o editor. A página oposta a esta página é chamada de página op-ed (oposta ao editorial); e tem artigos de opinião de escritores não empregados pela publicação. Entretanto, um jornal pode optar por publicar um editorial na página principal. Na imprensa de língua inglesa, isto ocorre raramente e somente em tópicos considerados muito importantes; é mais comum, porém, em alguns países europeus, como Espanha, Itália e França.
Muitos jornais não colocam o nome do autor no editorial. Tom Clark, redator editorial do The Guardian, argumenta que ele ajuda os leitores a discutir o assunto, não o autor. Por outro lado, um editorial reflete a posição de um jornal e o chefe do jornal, o editor, é conhecido pelo nome. Embora o editor muitas vezes não escreva o editorial por conta própria, eles mantêm a supervisão e mantêm a responsabilidade.
Quando The Press, um jornal neozelandês baseado em Christchurch, mudou depois de 157 anos de folha larga para compacto em 2018, eles publicaram uma lista de editoriais onde o pensamento atual difere das opiniões expressas na época. Um exemplo foi a mudança de opinião sobre o sufrágio feminino na Nova Zelândia. O governo deu às mulheres o voto em 1893, e o editorial dizia que as mulheres "prefeririam muito mais ficar em casa e cuidar de suas tarefas domésticas" do que ir às cabines de votação.
Na publicação de moda, o termo é freqüentemente usado para se referir aos editores de fotos. São freqüentemente fotografias de página inteira sobre um determinado tema, designer, modelo ou outro único tópico, com ou (como em um ensaio fotográfico) sem acompanhamento de texto.
Editorial da revista Photoplay de setembro de 1921. Disse a seus leitores que não via o filme americano Heedless Moths (1921), porque tinha uma cena com uma mulher nua.
Páginas relacionadas
- Coluna (periódico)
Perguntas e Respostas
P: O que é um editorial?
R: Um editorial é um artigo escrito pelos editores sênior de um jornal ou revista. É freqüentemente não assinado e normalmente dá aos leitores a opinião da publicação sobre certos tópicos.
P: Onde são publicados habitualmente os editoriais?
R: Editoriais são geralmente publicados em uma página especial chamada página editorial, que freqüentemente traz cartas de membros do público para o editor.
P: Os editoriais são às vezes publicados na página principal?
R: Na imprensa de língua inglesa, isso ocorre raramente e somente sobre assuntos considerados muito importantes; é mais comum em alguns países europeus, como Espanha, Itália e França.
P: O autor de um editorial é sempre nomeado?
R: Não, muitos jornais não colocam o nome do autor em suas peças editoriais. Isso ajuda os leitores a se concentrarem mais na discussão do assunto do que em quem o escreveu.
P: Quem mantém a supervisão dos editoriais?
R: O chefe de um jornal, conhecido como seu editor, mantém a supervisão sobre todas as peças editoriais e mantém a responsabilidade por elas, mesmo que não tenham sido eles mesmos a escrevê-las.
P: Como as revistas de moda podem usar 'editorial'?
R: As revistas de moda podem usar 'editorial' para se referir a editoriais fotográficos que são fotografias de página inteira com ou sem texto de acompanhamento sobre um determinado tema, designer ou modelo.
P: Qual foi um exemplo dado no jornal The Press quando eles mudaram de uma folha larga para uma compacta, em 2018?
R: Quando a The Press mudou de folha larga para compacta, em 2018, publicou uma lista de editoriais onde o pensamento atual difere das opiniões expressas naquela época. Um exemplo foi a mudança de opinião deles em relação ao sufrágio feminino na Nova Zelândia - inicialmente dizendo que as mulheres "prefeririam muito mais ficar em casa", mas agora apoiando seu direito de voto.