Jihad Islâmica Egípcia
A Jihad Islâmica Egípcia (EIJ), originalmente chamada al-Jihad, é um grupo terrorista egípcio baseado em uma interpretação extrema do Islã. Ele tem estado ativo desde o final dos anos 70. Está sob embargo mundial pelas Nações Unidas como um grupo ligado à Al-Qaeda. Ele também é proibido por vários governos em todo o mundo, inclusive o da Federação Russa.
Desde 1991 tem sido liderada por Ayman al-Zawahiri, que é agora o líder da Al-Qaeda. De acordo com Zawahiri, o EIJ era "diferente do grupo Takfir wal Hijra, pois não consideramos as pessoas infiéis por causa de seus pecados. E somos diferentes dos Irmãos Muçulmanos porque às vezes eles não se opõem ao governo".
O principal objetivo original da organização era derrubar o governo egípcio e substituí-lo por um estado islâmico baseado na maneira como ele pensava que o Islã deveria ser. Mais tarde, ampliou seus objetivos para incluir o ataque aos Estados Unidos e Israel, e outros interesses no Egito e no exterior.
A Jihad Islâmica foi responsável pelo assassinato de Anwar Sadat em 1981. O tratado de Sadat com Israel, que reconheceu o Estado judaico, deixou-os muito irritados.
Link com a Al Qaeda
Em junho de 2001, a Al Qaeda e a Jihad Islâmica Egípcia, que estavam associadas uma à outra há muitos anos, fundiram-se na 'Qaeda al-Jihad'.
"...os membros da Jihad Islâmica e sua figura orientadora, Ayman al-Zawahiri, forneceram a espinha dorsal da liderança [da al-Quaeda]. De acordo com funcionários da CIA e do FBI, Zawahiri tem sido responsável por grande parte do planejamento das operações terroristas contra os Estados Unidos".