Miranda v. Arizona

Miranda v. Arizona, 384 U.S. 436 (1966), foi uma decisão marcante da Suprema Corte dos Estados Unidos. A Suprema Corte decidiu que um suspeito sob custódia policial deve ser informado do direito de consultar um advogado antes e durante o interrogatório. Eles devem ser informados sobre o direito contra a auto-incriminação. Também devem certificar-se de que o suspeito compreenda estes direitos.

O aviso Miranda (frequentemente abreviado para "Miranda" ou "Mirandizing", um suspeito) é o nome do aviso formal que é exigido pela polícia nos Estados Unidos para os suspeitos de crimes. Ela deve ser dada antes que eles sejam interrogados, de acordo com a decisão da Miranda. Seu objetivo é assegurar que os acusados estejam cientes destes direitos sob a Constituição dos Estados Unidos. Também para que eles saibam que podem invocá-los a qualquer momento durante a entrevista.

Agente de Patrulha de Fronteira lê direitos Miranda a um suspeitoZoom
Agente de Patrulha de Fronteira lê direitos Miranda a um suspeito

Namesake

Em 13 de março de 1963, Ernesto Miranda foi preso por policiais em Phoenix, Arizona. Miranda perguntou por que ele estava sendo preso, mas não obteve resposta. No momento de sua prisão, ele não foi acusado de nenhum crime. Dez dias antes, uma menina de 18 anos de idade alegou ter sido agredida sexualmente. Quando ela conversou com a polícia, sua história mudou várias vezes. Alguns dias depois, ela estava saindo do trabalho e viu um carro suspeito que ela pensava que poderia ser o mesmo usado em sua agressão. Uma placa parcial de carro levou a polícia a prender e interrogar Miranda. Em uma fila, a garota não conseguiu identificar seu agressor, mas achou que ele parecia semelhante a Miranda. Durante a entrevista com Miranda, a polícia disse ao suspeito que ele falhou no alinhamento. Após horas de interrogatório, Miranda finalmente assinou uma confissão. A polícia também conseguiu que Miranda confessasse dois outros casos de seqüestro e roubo, o que "limpou" mais dois casos.

Miranda v Arizona

O caso de Ernesto Miranda e outros três casos semelhantes foram ouvidos perante a Suprema Corte. Todos os quatro réus não tinham advogados presentes quando foram interrogados. A decisão foi anunciada em 13 de junho de 1966 pelo presidente da Suprema Corte, Earl Warren. Devido às importantes mudanças que fez, ele leu as sessenta páginas inteiras. Quatro juízes discordaram da decisão. O argumento deles foi que todos os réus confessaram. A opinião deles era que permitir advogados em interrogatórios impediria a maioria dos suspeitos de confessarem.

Como resultado, a primeira condenação de Ernesto Miranda foi anulada, mas ele enfrentou um segundo julgamento por agressão sexual e seqüestro em 1967. Sua confissão não pôde ser usada contra ele, mas o promotor conseguiu que a namorada de Miranda testemunhasse que ele lhe disse que o tinha feito. Ela disse que isso aconteceu três dias depois de sua confissão policial. Ele foi considerado culpado e recebeu a mesma sentença novamente.

Típico aviso Miranda

Insira aqui o texto da citação, sem aspas.

Existem cerca de 17.000 departamentos policiais nos Estados Unidos. Eles usam qualquer uma das centenas de diferentes versões do aviso Miranda. Estas variam de algumas palavras a mais de 400. Uma razão é que muitos caem em grupos vulneráveis que nem sempre entendem as advertências orais ou escritas da Miranda. Estes incluem aqueles que são surdos, não falam ou não lêem bem o inglês, jovens, doentesmentais, e ou deficientes mentais. Os tribunais têm sido menos que protetores dos direitos desses grupos que podem não ter entendido seus direitos Miranda.

Outros países

Assim como os avisos Miranda, outros países têm direitos escritos que dão aos suspeitos antes que a polícia comece seu interrogatório. Eles têm procedimentos para assegurar que uma confissão seja válida em seus sistemas judiciais. A Carta Canadense de Direitos e Liberdades, por exemplo, prevê que se alguém for preso, ele terá certos direitos. Estes devem ser prontamente informados por que foram presos, informados que têm o direito de manter um conselho legal e o direito de prova de habeas corpus (ou serem liberados da custódia).

Perguntas e Respostas

P: O que é o caso Miranda vs. Arizona?


R: Miranda v. Arizona foi uma decisão histórica da Suprema Corte dos Estados Unidos que determinou que um suspeito sob custódia policial deve ser informado do direito de consultar um advogado antes e durante o interrogatório.

P: Sobre o que um suspeito sob custódia policial deve ser informado?


R: Um suspeito sob custódia policial deve ser informado sobre o direito de consultar um advogado antes e durante o interrogatório, o direito contra a autoincriminação, e eles também devem se certificar de que o suspeito entenda esses direitos.

P: O que é a advertência Miranda?


R: A advertência Miranda é o nome da advertência formal que deve ser dada pela polícia nos Estados Unidos a suspeitos de crimes.

P: Qual é o objetivo da advertência Miranda?


R: O objetivo da advertência Miranda é garantir que o acusado esteja ciente de seus direitos previstos na Constituição dos EUA e que saiba que pode invocá-los a qualquer momento durante o interrogatório.

P: Quando a advertência Miranda deve ser feita?


R: A advertência Miranda deve ser dada antes de um suspeito ser interrogado de acordo com a decisão Miranda.

P: Qual é a importância da decisão Miranda?


R: A decisão Miranda é importante porque protege os direitos individuais da Quinta Emenda contra a autoincriminação e os direitos da Sexta Emenda a um advogado.

P: Qual é o significado do termo "Mirandizing" para um suspeito?


R: O termo "Mirandizing" (interrogatório) de um suspeito refere-se ao processo de leitura da advertência Miranda para um suspeito criminal.

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