Observação
A observação é uma atividade de um ser vivo inteligente (por exemplo, humano), que sente e assimila o conhecimento de um fenômeno em sua estrutura de conhecimentos e idéias anteriores.
A observação é mais do que o simples ato de observar: A observação requer observação e busca de conhecimento.
As observações que vêm de instrumentos de autodefinição muitas vezes não são confiáveis. Tais observações são difíceis de reproduzir porque podem variar até mesmo em relação aos mesmos estímulos. Assim, elas não são muito úteis em ciências exatas como a física, que requerem instrumentos que não se definem a si mesmos. Assim, muitas vezes é necessário utilizar vários instrumentos de engenharia como: espectrômetros, osciloscópios, câmeras, telescópios, interferômetros, gravadores, termômetros etc. e ferramentas como relógios, escalas que ajudam a melhorar a precisão, qualidade e utilidade das informações obtidas a partir de uma observação.
A precisão e o tremendo sucesso da ciência é principalmente atribuída à precisão e objetividade (ou seja, repetibilidade) da observação da realidade que a ciência explora.
O papel da observação no método científico
O método científico refere-se a técnicas para investigar fenômenos, adquirir novos conhecimentos, ou corrigir e integrar conhecimentos anteriores. Para ser denominado científico, um método de investigação deve ser baseado na coleta de evidências observáveis, empíricas e mensuráveis, sujeito a princípios específicos de raciocínio. Um método científico consiste na coleta de dados através da observação e experimentação, e na formulação e teste de hipóteses.
Embora os procedimentos variem de um campo de pesquisa para outro, características identificáveis distinguem a pesquisa científica de outras metodologias de conhecimento. Pesquisadores científicos propõem hipóteses como explicações de fenômenos, e projetam estudos experimentais para testar essas hipóteses. Estas etapas devem ser repetíveis a fim de prever de forma confiável quaisquer resultados futuros. As teorias que abrangem domínios mais amplos de investigação podem unir muitas hipóteses em uma estrutura coerente. Isto, por sua vez, pode ajudar a formar novas hipóteses ou a colocar grupos de hipóteses em contexto.
Entre outras facetas compartilhadas pelos diversos campos de investigação está a convicção de que o processo seja objetivo para reduzir uma interpretação tendenciosa dos resultados. Outra expectativa básica é documentar, arquivar e compartilhar todos os dados e metodologia para que estejam disponíveis para escrutínio cuidadoso por outros cientistas, permitindo assim que outros pesquisadores tenham a oportunidade de verificar os resultados, tentando reproduzi-los. Esta prática, chamada de divulgação total, também permite estabelecer medidas estatísticas sobre a confiabilidade destes dados.
Testes e melhorias
O processo científico é iterativo. Em qualquer estágio é possível que alguma consideração leve o cientista a repetir uma parte anterior do processo. Não desenvolver uma hipótese interessante pode levar um cientista a redefinir o assunto que ele está considerando. O fracasso de uma hipótese em produzir previsões interessantes e testáveis pode levar a uma reconsideração da hipótese ou da definição do assunto. A falha do experimento em produzir resultados interessantes pode levar o cientista a reconsiderar o método experimental, a hipótese ou a definição do assunto.
Outros cientistas podem iniciar suas próprias pesquisas e entrar no processo em qualquer etapa. Eles podem adotar a caracterização e formular suas próprias hipóteses, ou podem adotar a hipótese e deduzir suas próprias previsões. Muitas vezes o experimento não é feito pela pessoa que fez a previsão e a caracterização é baseada em experimentos feitos por outra pessoa. Os resultados publicados dos experimentos também podem servir como uma hipótese que prevê sua própria reprodutibilidade.
Perguntas e Respostas
P: O que é observação?
R: Observação é uma atividade de um ser vivo inteligente (por exemplo, humano) que sente e assimila o conhecimento de um fenômeno em seu quadro de conhecimentos e idéias anteriores.
P: Como a observação difere da simples observação?
R: A observação requer mais do que apenas o ato de observar; envolve a busca ativa do conhecimento, muitas vezes por meio da experimentação.
P: Por que as observações que vêm de instrumentos de autodefinição não são confiáveis?
R: Os instrumentos de autodefesa podem produzir resultados variados mesmo quando apresentados com os mesmos estímulos, tornando-os difíceis de reproduzir e pouco úteis para ciências exatas como a física, que exigem medidas precisas.
P: Que tipos de instrumentos de engenharia são usados para melhorar a precisão e a qualidade das informações obtidas por meio da observação?
R: Exemplos de instrumentos engenheirados incluem espectrômetros, osciloscópios, câmeras, telescópios, interferômetros, gravadores de fita, termômetros, etc., bem como ferramentas como relógios e balanças que ajudam a aumentar a precisão e a utilidade.
P: Como tem sido alcançada a precisão na ciência?
R: A precisão e o sucesso da ciência têm sido atribuídos a observações precisas e objetivas (isto é, repetitivas) feitas sobre a realidade explorada pela ciência.