Guerra preventiva

Uma guerra preventiva é aquela em que um país toma uma ação militar contra outro país ou grupo que representa uma ameaça real de fazer uma guerra contra eles. O objetivo é deter a ameaça antes que o país ou grupo tenha uma chance de atacar. Esta é uma velha filosofia de guerra ou de prevenção de uma guerra. Sun Tzu, o antigo general chinês, especialista militar e filósofo, aconselhou o uso da guerra preventiva para garantir que seu inimigo não atacasse primeiro. Uma declaração de guerra pode ou não vir antes de um primeiro ataque preventivo. A guerra preventiva é pensada como um ato defensivo. Isto é verdade quando é evidente que um inimigo está ameaçando um ataque e que esse ataque causará grandes danos. Além disso, um país que ataca preventivamente outro para se defender pode afirmar que foi um ato moral e evitar o rótulo de um agressor.

Soldados israelenses nas Colinas de Golan durante a Guerra dos Seis Dias de 1967Zoom
Soldados israelenses nas Colinas de Golan durante a Guerra dos Seis Dias de 1967

Guerra preventiva versus guerra preventiva

Muitas vezes há confusão entre a guerra preventiva e uma guerra preventiva. Uma guerra preventiva é aquela em que atacar primeiro dá a um país uma vantagem sobre um inimigo cujas intenções são claramente de atacar e fazer grandes danos. Um exemplo é a Guerra dos Seis Dias de 1967. Quando se tornou claro que o Egito e a Síria estavam prestes a atacar, Israel os atacou primeiro em um ataque preventivo.

Para satisfazer a justificativa de uma primeira greve, certas condições devem existir, inclusive:

  • O inimigo mostra uma intenção óbvia de fazer mal.
  • O inimigo está agindo ativamente sobre as intenções de modo a se tornar um perigo claro.
  • Ao não atacar primeiro, aumentará muito as chances de ser derrotado.

Uma guerra preventiva é aquela em que um país ataca outro a fim de evitar que ele tenha a capacidade de fazer guerra. Uma guerra preventiva é aquela que se baseia na idéia de que é possível dizer com certeza quais os eventos futuros que ocorrerão. O artigo 51 da Carta das Nações Unidas reconhece "o direito inerente à autodefesa individual ou coletiva se ocorrer um ataque armado". Por exemplo, sob a Doutrina Bush, os Estados Unidos podem atacar qualquer nação ou grupo que possa atacá-los no futuro, mesmo que atualmente não tenham essa capacidade. Ao chamá-la de "preventiva", ela não muda se deixar de ser preventiva.

Há alguns casos em que uma guerra preventiva pode ter sido justificada. Por exemplo, quando Adolf Hitler se tornou Chanceler da Alemanha em 1933, ele disse abertamente que rearmaria a Alemanha e que ocuparia as terras necessárias para o "espaço vital" alemão. A Alemanha nazista alegou que eles só queriam o que lhes era devido e uma vez que o obtivessem, viveriam em paz. Mas muitos na Europa viram que isso não era verdade. No início da Segunda Guerra Mundial, quase todos perceberam que as declarações anteriores não tinham sido verdadeiras. Mas nessa época já era tarde demais e uma guerra cara e destrutiva era necessária para finalmente deter Hitler.

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Perguntas e Respostas

P: O que é uma guerra preventiva?


R: Uma guerra preventiva é uma ação militar adotada por um país para impedir que outro país ou grupo inicie uma guerra contra ele.

P: Por que a guerra preventiva é usada?


R: A guerra preventiva é usada para deter a ameaça antes que o país ou grupo tenha a chance de atacar.

P: Quem foi Sun Tzu?


R: Sun Tzu foi um antigo general, especialista militar e filósofo chinês.

P: O que Sun Tzu aconselhou com relação à guerra preventiva?


R: Sun Tzu aconselhou o uso da guerra preventiva para garantir que o inimigo não atacasse primeiro.

P: É necessária uma declaração de guerra antes de um primeiro ataque preventivo?


R: Uma declaração de guerra pode ou não vir antes de um primeiro ataque preventivo.

P: A guerra preventiva é considerada um ato defensivo?


R: Sim, a guerra preventiva é considerada um ato defensivo.

P: Quando um país pode reivindicar um ataque preventivo como um ato moral?


R: Um país pode reivindicar um ataque preventivo como um ato moral quando estiver claro que um inimigo está ameaçando um ataque e que esse ataque causará grandes danos.

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