A Revolução Sexual

O termo Revolução Sexual foi cunhado por Wilhelm Reich em seu livro A Revolução Sexual. Esse livro foi publicado pela primeira vez em 1936 em alemão, traduzido para o inglês. A edição em inglês foi em 1945.

Reich escreveu no livro o que ele via como errado, ou seja, o padrão duplo em relação à moral na sociedade de seu tempo. Esses padrões duplos e a supressão do desejo sexual tornariam as pessoas diferentes. Isto levaria a um acúmulo de agressões e frustração. Libertar o desejo sexual levaria a uma mudança pacífica da sociedade, de acordo com o Reich.

Reich morre na prisão em 1957, mas suas idéias tiveram seu efeito nos anos 60, quando as pessoas mudaram suas opiniões sobre sexo. Eles tinham uma mente mais aberta em relação a isso. As publicações de pessoas como Alfred Kinsey ajudaram a dar asas ao movimento.

Primeira onda de emancipação sexual

A revolução sexual foi preparada por uma "primeira onda" de pioneiros que fizeram campanha contra a repressão sexual que era comum no século XIX. Esta mudança começou, aproximadamente, no final do século XIX e início do século XX. Um dos impulsos veio dos pioneiros do controle de natalidade e do planejamento familiar. Os livros e a publicidade de Marie Stopes na Inglaterra e Margaret Sanger nos Estados Unidos, mudaram a vida de muitas mulheres.

As atitudes em relação à homossexualidade e masturbação foram alteradas pelas publicações da Havelock Ellis. Ellis foi a primeira pessoa a dizer na imprensa que a masturbação era normal, e não causou nenhum problema médico. As idéias de Sigmund Freud também foram influentes. Ele acreditava que os fortes instintos das pessoas em relação à sexualidade eram reprimidos a fim de atender às restrições impostas pela vida civilizada.


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