Brasil durante a Segunda Guerra Mundial
O Brasil foi um dos aliados da Segunda Guerra Mundial. Foi também o único aliado da América do Sul a fornecer tropas. O país fez contribuições significativas para o esforço de guerra. Eles enviaram uma força expedicionária para lutar ao lado dos aliados na Campanha Italiana. A Marinha e a Força Aérea brasileiras ajudaram os Aliados no Atlântico desde 1942 até o fim da guerra em 1945.
Cartaz brasileiro anti-Nazista da Segunda Guerra Mundial
Antecedentes
No início da Segunda Guerra Mundial, o Brasil era neutro. Eles negociavam tanto com as Forças Aliadas quanto com as Forças do Eixo. Mas depois de 1939, a guerra dificultou o comércio com a Europa. Eles se voltaram para os Estados Unidos como um parceiro comercial. Os americanos pressionaram o Brasil a aderir aos Aliados. Isto levou à Comissão Conjunta de Defesa Brasil-EUA, que foi projetada para combater a influência do Eixo na América do Sul. No início de 1942, o Brasil permitiu que os EUA estabelecessem bases aéreas em seu solo. Isto foi em troca dos Estados Unidos para incentivar a formação de uma indústria de ferro no Brasil. O Brasil também rompeu as relações diplomáticas com a Alemanha, Japão e Itália.
Como resultado da decisão do Brasil, do final de janeiro a julho de 1942, os submarinos da marinha alemã afundaram 13 navios mercantes brasileiros, causando graves danos à navegação brasileira. No total, 21 submarinos alemães e dois italianos causaram o afundamento de 36 navios mercantes brasileiros, causando 1.691 afogamentos e 1.079 outros acidentes. Os naufrágios foram a principal razão que levou o governo brasileiro a declarar guerra contra o Eixo. Finalmente, Vargas declarou guerra tanto à Alemanha quanto à Itália em 22 de agosto de 1942. Sabe-se que 9 submarinos U-Boats foram afundados na costa brasileira durante a guerra.
Crachá da Força Expedicionária Brasileira
As Cobras fumantes
A Força Expedicionária Brasileira ou BEF (Força Expedicionária Brasileira) era uma força de cerca de 25.344 homens. Eles foram organizados como uma divisão do 5º Exército dos EUA. Eles se atrasaram no início por dificuldades de organização. Alguns no Brasil achavam que o governo não estava tão ansioso para enviar tropas para a batalha. Um ditado popular na época era que era mais provável que "cobras fumassem" (em português: Cobras Fumarem) do que fazer o BEF ir. É o mesmo que o ditado "Quando os porcos voam", ou seja, provavelmente nunca acontecerá. Quando o BEF entrou na guerra, eles usaram orgulhosamente a mancha do braço mostrando uma cobra com um cachimbo na boca. Eles se chamavam "Cobras fumantes".
Eles foram organizados como uma divisão americana padrão. Eles usavam uniformes americanos com marcas de classificação e unidades brasileiras. O BEF foi dividido em três batalhões de 5.000 homens cada. Eles eram o 1º, 6º e 11º regimento de equipes de combate. Seu recorde na Itália era impressionante. Na Batalha de Collecchio, o BEF derrotou a 148ª Divisão alemã e as divisões italianas Monte Rosa, San Marco e Itália. Eles capturaram 14.700 soldados e 800 oficiais (incluindo 2 generais). Durante os oito meses de batalha na Itália, o BEF capturou um total de 20.573 soldados do Eixo. Eles perderam apenas 450 tropas e 13 oficiais morreram enquanto lutavam na frente.
Marinha e Força Aérea
A Marinha e a Força Aérea brasileiras desempenharam um grande papel na Batalha do Atlântico. Elas começaram em meados de 1942 e operaram até o final da guerra em 1945. Realizaram operações anti-submarino e de patrulhamento no Atlântico Sul. Eles tinham navios americanos através do programa Lend-Lease. Adquiriram vários submarino-chaves, 8 escoltas de destroyer e 3 destruidores de frotas. Os contratorpedeiros maiores foram construídos no Rio de Janeiro para projetos americanos. Sua Força Aérea recebeu uma série de tipos de aviões modernos. Entre eles, Curtiss P-36 Hawks, Curtiss P-40Warhawks e North American B-25 Mitchells. Para aeronaves de patrulha receberam Lockheed Hudsons, Lockheed Venturas e barcos de longo alcance Consolidated PBY Catalina Flying boats.
O efeito foi quase imediato. Somente entre julho e dezembro de 1943, a Força Aérea e a Marinha do Brasil destruíram seis submarinos alemães. Dos 7.000 marinheiros brasileiros que lutaram, cerca de 500 foram mortos em ação. Durante a guerra, a Marinha protegeu 3.164 navios mercantes. Apenas três foram afundados enquanto estavam sob sua proteção. Os pilotos da Força Aérea voaram um total de 2.550 sortites. Eles voaram apenas 5% das missões no teatro. Mas eles destruíram 85% dos depósitos de munição, 36% dos depósitos de combustível e 28% das pontes enquanto estavam ativos.
Perguntas e Respostas
P: O Brasil esteve envolvido na Segunda Guerra Mundial?
R: Sim, o Brasil foi um dos aliados da Segunda Guerra Mundial.
P: O Brasil enviou tropas para lutar na guerra?
R: Sim, o Brasil foi o único aliado da América do Sul a fornecer tropas. Enviou uma força expedicionária para lutar na Campanha da Itália.
P: Quais foram as contribuições do Brasil para o esforço de guerra?
R: O Brasil fez contribuições significativas para o esforço de guerra enviando tropas para lutar ao lado dos aliados na Itália e auxiliando os Aliados no Atlântico por meio de sua Marinha e Força Aérea de 1942 a 1945.
P: De quais campanhas o Brasil participou durante a guerra?
R: O Brasil participou da Campanha da Itália como parte das forças aliadas.
P: Como a Marinha e a Força Aérea Brasileira contribuíram para o esforço de guerra?
R: A Marinha e a Força Aérea Brasileira ajudaram os Aliados no Atlântico de 1942 até o fim da guerra em 1945.
P: O Brasil foi o único país sul-americano a contribuir com o esforço de guerra?
R: Sim, o Brasil foi o único aliado da América do Sul a contribuir com tropas para o esforço de guerra.
P: Qual foi o papel do Brasil como aliado durante a Segunda Guerra Mundial?
R: Como aliado durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil fez importantes contribuições para o esforço de guerra, enviando tropas e fornecendo apoio aos Aliados no Atlântico.