Leitmotif

Um leitmotiv (pronunciado [ˈlaɪːt.motif], "LITE-mow-teef") (também soletrado leitmotiv), é uma palavra alemã que significa motivo principal. É um pequeno tema musical que se repete com freqüência em uma peça de música, muitas vezes em ópera. O leitmotiv está ligado na história musical com uma pessoa, uma coisa ou uma idéia. O leitmotiv pode ser uma canção curta, mas também pode ser um ritmo ou apenas um acorde.

A palavra "leitmotif" é às vezes usada em outras coisas, como literatura. Em um livro, pode ser uma idéia que continua vindo durante a história. Ela também pode ser usada em filmes ou videogames.

A palavra "leitmotif" está particularmente associada com as óperas de Richard Wagner. O leitmotif ajuda a tornar a história dramática e a encaderná-la, pois torna a música mais fácil de entender. Às vezes um leitmotif muda durante uma ópera, à medida que o personagem muda. Vários efeitos dramáticos podem ser feitos com leitmotifs. Por exemplo, um leitmotif pode ser interpretado antes que um personagem suba ao palco, para que o público saiba quem está vindo antes que o ator possa ser visto. Três exemplos de leitmotifs do Ciclo do Anel Der Ring des Nibelungen de Wagner são: o leitmotif para o deus chefe Wotan (uma pessoa), o leitmotif para o Tarnhelm, o capacete de invisibilidade, (uma coisa), e o leitmotif para a Renúncia do Amor (uma idéia).

O uso do leitmotif não era completamente novo no século XIX. Por exemplo: as primeiras quatro notas da Quinta Sinfonia de Beethoven são usadas como leitmotif durante toda a sinfonia. No entanto, foi Carl Maria von Weber quem o usou muito em suas óperas pela primeira vez. Um crítico musical chamado F. W. Jähns usou a palavra para descrever o trabalho de Weber. Hector Berlioz escreveu uma sinfonia chamada Symphonie Fantastique que tem uma música que ele chamou de idée fixe ("idéia fixa") para representar o amor entre os dois personagens.

Wagner não usou realmente a palavra "leitmotif". Ele preferiu chamar tais temas de "Grundthema" (idéia básica) ou simples "Motiv". Algumas pessoas, como Eduard Hanslick, que não gostava da música de Wagner, achavam que o uso de leitmotifs por Wagner tornava a música muito simples. Claude Debussy disse que o uso de leitmotifs em óperas era como ter um mundo onde os loucos sempre usariam "cartões de visita" para se apresentarem e depois começarem a cantar seus nomes para ter certeza de que todos sabiam o que estava acontecendo.

Muitos outros compositores usaram leitmotifs de maneira semelhante a Wagner, por exemplo, Richard Strauss em suas óperas, Elgar em seus oratórios O Reino e Os Apóstolos ou Alban Berg em sua ópera Lulu.

Leitmotifs ou temas musicais também são usados para dramatizar filmes. Por exemplo, o famoso tema Mandíbulas usa um leitmotiv para o tubarão.

Perguntas e Respostas

P: Qual é o princípio norteador?


R: Um leitmotif é um pequeno tema musical que se repete com freqüência em uma peça musical, geralmente uma ópera. Pode ser relacionado a uma pessoa, coisa ou idéia, e ajuda a tornar uma história dramática e a amarrá-la.

P: Quem foi o primeiro a usar muitos leitmotifs em suas óperas?


R: Carl Maria von Weber foi o primeiro compositor a usar muitos leitmotifs em suas óperas.

P: Como Wagner se referiu a esses temas?


R: Wagner preferiu chamar esses temas de "Grundthema" (idéia básica) ou simplesmente de "Motiv".

P: Quais são alguns exemplos de leitmotifs no ciclo Der Ring des Nibelungen de Wagner?


R: Três exemplos de leitmotifs desse trabalho são o leitmotiv do deus chefe Wotan (pessoa), o leitmotiv de Tarnhelm, o capacete de invisibilidade (coisa) e o leitmotiv de renunciar ao amor (idéia).

P: Existem outros compositores que tenham usado técnicas semelhantes?


R: Sim, muitos outros compositores têm usado técnicas semelhantes em suas obras, como Richard Strauss em suas óperas, Elgar em seus oratórios O Reino e Os Apóstolos, ou Alban Berg em sua ópera Lulu. Leitmotifs ou temas musicais também são usados na dramatização de filmes. Por exemplo, o famoso tema dos Tubarões usa o leitmotiv de um tubarão.

P: Essa técnica é nova?


R: Não, essa técnica não era inteiramente nova quando Wagner a popularizou no século XIX; Beethoven já a havia utilizado como motivo em sua Quinta Sinfonia.

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