Plessy vs. Ferguson

Plessy vs. Ferguson, 163 U.S. 537 (1896), foi um caso da Suprema Corte dos Estados Unidos que decidiu que a segregação era legal, desde que instalações iguais fossem providenciadas para ambas as raças. A decisão foi proferida por uma votação de 7 a 1. A opinião da maioria foi escrita pelo juiz Henry Billings Brown, e a opinião da minoria foi escrita pelo juiz John Marshall Harlan.

Em 1954, Brown vs. Conselho de Educação anulou parcialmente a decisão Plessy vs. Ferguson.

Antecedentes

O Estado da Louisiana aprovou uma lei dizendo que brancos e negros tinham que andar em diferentes vagões em trens, mas exigia que os vagões fossem "iguais". Homer Plessy, que era um oitavo preto (o que significa que um de seus oito bisavós era negro) foi preso por andar em um vagão só para brancos. Ele contestou a lei da Louisiana, dizendo que ela era contra a Constituição dos Estados Unidos. Plessy argumentou que a lei estadual que exigia que a Ferrovia East Louisiana segregasse trens lhe negou seus direitos sob a Décima Terceira e Décima Quarta Emendas à Constituição dos Estados Unidos.

A Decisão

A Suprema Corte, em uma decisão 7-1, decidiu que a lei da Louisiana era válida. Eles disseram que exigir que brancos e negros andassem em trens separados não prejudicava os negros de forma alguma. O juiz John Marshall Harlan foi o único juiz que pensou que a lei era contra a Constituição. Ele achava que a segregação fazia os negros americanos se sentirem inferiores. Ele disse que a Constituição é "daltônica" e que a lei não deveria tratar nenhum grupo melhor do que qualquer outro grupo.

Marrom e Plessy

Em 1954, a Suprema Corte dos Estados Unidos tornou ilegal a segregação das escolas por raça. O presidente da Suprema Corte, Earl Warren, chegou a decidir que ""instalações separadas são [sempre] desiguais"".

Entretanto, a Brown não tornou ilegal a segregação em nenhum outro lugar, além das escolas. A segregação em outros lugares ainda era legal. Isto significa que Brown derrubou parte do Plessy vs. Ferguson, tornando ilegal a segregação escolar, mas não derrubou toda a lei.

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