Convenção Internacional sobre o Ópio

A Convenção Internacional do Ópio foi o primeiro tratado (ou acordo) de controle de drogas. Ela foi assinada em Haia, na Holanda, em 23 de janeiro de 1912. Os Estados Unidos organizaram uma conferência entre 13 países chamada Comissão Internacional de Ópio em 1909 em Xangai, China, porque as pessoas reclamavam cada vez mais sobre o comércio de ópio. O tratado foi assinado pela Alemanha, Estados Unidos, China, França, Reino Unido, Itália, Japão, Holanda, Pérsia, Portugal, Rússia e Sião. A Convenção dizia que "As Potências Contratantes devem usar seus melhores esforços para controlar, ou fazer com que sejam controladas, todas as pessoas que fabricam, importam, vendem, distribuem e exportam morfina, cocaína e seus respectivos sais, bem como os edifícios em que essas pessoas transportam tal indústria ou comércio".

A Convenção foi implementada em 1915 pelos Estados Unidos, Holanda, China, Honduras e Noruega. Ela entrou em vigor em todo o mundo em 1919, quando passou a fazer parte do Tratado de Versalhes.

Uma Convenção Internacional de Ópio modificada foi assinada em 19 de fevereiro de 1925, que teve início em 25 de setembro de 1928. Ela introduziu um sistema de controle a ser cuidado por um Conselho Central Permanente de Ópio, parte da Liga das Nações. O Egito, com o apoio da China e dos Estados Unidos, recomendou que uma proibição do haxixe fosse acrescentada à Convenção, e um subcomitê propôs o seguinte texto:

O uso do cânhamo indiano e os preparados dele derivados só podem ser autorizados para fins médicos e científicos. A resina bruta (charas), entretanto, que é extraída das tampas femininas da cannabis sativa L, juntamente com as diversas preparações (haxixe, chira, esrar, diamba, etc.) das quais constitui a base, não sendo atualmente utilizada para fins médicos e sendo apenas suscetível de utilização para fins nocivos, da mesma forma que outros narcóticos, não pode ser produzida, vendida, comercializada, etc., sob nenhuma circunstância.

A Índia e outros países não concordaram com esta linguagem, dizendo que os costumes sociais e religiosos e que as plantas de canábis que crescem na natureza estavam disponíveis em muitos lugares, o que dificultaria sua aplicação, de modo que isto nunca chegou ao tratado final. Foi feito um compromisso que proibia a exportação de cânhamo indiano para países que proibiram seu uso. Os países importadores foram obrigados a emitir certificados aprovando a importação e declarando que a remessa era exigida "exclusivamente para fins médicos ou científicos". Também exigia que as Partes "exercessem um controle efetivo de tal natureza que impedisse o tráfico internacional ilícito de cânhamo indiano e especialmente da resina". Essas restrições ainda facilitavam a produção, o comércio interno e o uso da cannabis para fins recreativos.

A Convenção foi substituída pela Convenção Única sobre Entorpecentes de 1961.

Perguntas e Respostas

P: O que era a Convenção Internacional sobre o Ópio?


R: A Convenção Internacional de Ópio foi o primeiro tratado ou acordo sobre controle de drogas. Ela foi assinada em Haia, na Holanda, no dia 23 de janeiro de 1912.

P: Quem organizou a Comissão Internacional de Ópio?


R: Os Estados Unidos organizaram uma conferência entre 13 países chamada Comissão Internacional de Ópio, em 1909, em Xangai, China.

P: O que disse a Convenção sobre a morfina e a cocaína?


R: A Convenção disse que "Os poderes contratantes devem usar seus melhores esforços para controlar, ou fazer com que sejam controlados, todas as pessoas que fabricam, importam, vendem, distribuem e exportam morfina, cocaína e seus respectivos sais, bem como os edifícios em que essas pessoas transportam tal indústria ou comércio".

P: Quando isso entrou em vigor no mundo inteiro?


R: A Convenção entrou em vigor em todo o mundo em 1919, quando passou a fazer parte do Tratado de Versalhes.

P: O que o Egito recomendou que fosse acrescentado à Convenção?


R: O Egito recomendou que uma proibição do haxixe fosse acrescentada à Convenção. A Índia e outros países não concordaram devido aos costumes sociais e religiosos e à disponibilidade de plantas de cannabis cultivadas em muitos lugares, o que dificulta a aplicação da lei, de modo que isso nunca chegou a fazer parte do tratado final.
P: Que compromisso foi feito em relação ao cânhamo indiano? R: Foi feito um compromisso que proibia a exportação de cânhamo indiano para países que proibiram seu uso, enquanto também exigia que os países importadores emitissem certificados aprovando a importação, declarando que as remessas eram necessárias "exclusivamente para fins médicos ou científicos", com as partes tendo a obrigação de exercer um controle efetivo sobre o tráfego internacional ilícito de cânhamo e resina indiana. Essas restrições ainda permitiam a produção, o comércio interno e o uso recreativo da cannabis pelos países.

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