Deriva continental
A deriva continental é uma teoria histórica, científica. A teoria foi proposta pela primeira vez por Abraham Ortelius em 1596. Foi totalmente desenvolvida pelo geólogo e meteorologista alemão Alfred Wegener em 1915.
A teoria dizia que partes da crosta terrestre se movem lentamente no topo de um manto líquido de maior densidade. A teoria foi agora incluída na teoria mais ampla da tectônica deplacas.
Os registros fósseis sugerem que os continentes agora separados já estiveram juntos: ver Pangaea
Primeira ilustração conhecida da abertura do Oceano Atlântico, por Antonio Snider-Pellegrini, 1858.
Evidência
A teoria foi apoiada pela descoberta dos mesmos minerais e fósseis na Europa ocidental e na América do Norte oriental. Existem também fósseis similares na costa ocidental da África e no leste da América do Sul. As formas destes continentes quase se encaixam. A teoria era plausível (crível), mas não havia nenhum mecanismo conhecido para impulsionar esses grandes movimentos. Este problema foi resolvido mais tarde pela tectônica de placas.
O padrão de atividade vulcânica, construção de montanhas (orogenia) e terremotos é explicado pela deriva continental. A existência de rochas idênticas amplamente separadas apóia a teoria.
Exemplos (há centenas):
- Os fósseis do samambaia Glossopteris são encontrados nas rochas da Austrália, América do Sul, Antártica, Índia, África e Madagascar. Todos eles estavam juntos no supercontinente Gondwana, depois que o continente global Pangaea se separou.
- A Montanha da Mesa no Cabo da Boa Esperança, África do Sul, e as montanhas ao sul do Rio de Janeiro são feitas de rochas idênticas. Isto corresponde ao encaixe da África com a América do Sul em Pangaea.
- A Giant's Causeway, na Irlanda do Norte, e Fingal's Cave on Staffa, Inner Hebrides, Escócia, é a mesma formação rochosa.
Mecanismo
A máquina básica que impulsiona o movimento continental é o calor que se move do manto terrestre através da crosta e para fora do planeta. O efeito disto é causar convecção e movimento de placas.
Dois eventos em particular são de enorme importância:
- A produção de nova crosta em lugares como o Cume Médio-Atlântico.
- A remoção da crosta por subducção (movendo-se para baixo) nos pontos onde as placas colidem.
Nota de rodapé
1. ↑ USGS Esta Terra dinâmica [1]
2. ↑ O calor é causado por uma combinação do resfriamento lento da Terra a partir de sua alta temperatura inicial, e o calor liberado pela desintegração de isótopos radioativos na Terra. Veja a discussão em Age of the Earth.
Perguntas e Respostas
P: O que é a deriva continental?
R: A deriva continental é uma teoria histórica, científica, que propõe que partes da crosta terrestre se movem lentamente sobre um manto líquido de maior densidade.
P: Quem propôs a teoria da deriva continental?
R: A teoria foi proposta pela primeira vez por Abraham Ortelius em 1596 e foi totalmente desenvolvida pelo geólogo e meteorologista alemão Alfred Wegener em 1915.
P: Como funciona a derivação continental?
R: De acordo com a teoria, partes da crosta terrestre se movem lentamente em cima de um manto líquido de maior densidade.
P: A deriva continental é parte da tectônica de placas?
R: Sim, a teoria foi agora incluída na teoria mais ampla da tectônica de placas.
P: Quando Abraham Ortelius propôs sua idéia para a deriva continental?
R: Abraham Ortelius propôs sua idéia para a derivação continental em 1596.
P: Quem desenvolveu a versão completa da derivação continental?
R: A versão completa foi desenvolvida pelo geólogo e meteorologista alemão Alfred Wegener em 1915.
P: Há quanto tempo a deriva continental tem sido aceita como um conceito científico estabelecido?
R: A deriva continental tem sido aceita como um conceito científico estabelecido desde 1915, quando foi totalmente desenvolvida por Alfred Wegener.